sábado, 20 de dezembro de 2008

"JUS", "A VIRTUDE CAPAZ DE HARMONIZAR OUTRAS VIRTUDES"


O governador Roberto Requião disse nesta sexta-feira (19) que a minirreforma tributária aprovada pela Assembléia Legislativa irá beneficiar 90% da população paranaense. “O mundo está passando por uma crise, e era importante que o Governo do Paraná pensasse na maioria do povo. Esta redução de impostos vai beneficiar 90% da população”, falou. Por outro lado, o aumento nas alíquotas de alguns itens “irá incidir apenas sobre o gasto dos 10% mais ricos. Isso é justiça tributária”, afirmou.

A lei, que será encaminhada para sanção do governador, reduz de 25% ou 18% para 12% o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), em operações internas, que incide em 95 mil itens de consumo popular — como alimentos, remédios e eletrodomésticos. De acordo com o governador, com a redução do imposto, o comércio deve manter o ritmo das vendas, apesar da crise econômica. “Estabelecemos no Paraná um colchão de defesa contra o processo inflacionário”, disse.

Com a redução do imposto, a Secretaria da Fazenda prevê que o Estado deixe de arrecadar R$ 476 milhões. Para compensar a perda na arrecadação, a minirreforma aumenta em dois pontos percentuais o ICMS sobre gasolina, energia elétrica, cigarros, bebidas e comunicação — em respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal. Assim, deve arrecadar R$ 409,5 milhões, equilibrando as contas.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

O BRASIL QUE QUEREMOS.

O governador Roberto Requião participou nesta sexta-feira (12), no Rio de Janeiro, do Fórum de Governadores, evento promovido pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB). Requião encerrou o ciclo 2007/2008 do fórum, para o qual foi convidado a falar sobre o tema “O Brasil que nós queremos”. O governador fez um balanço das políticas de desenvolvimento social e econômico do Paraná e apresentou as propostas obtidas do seminário “Crise – Rumos e Verdades”, ocorrido nesta semana em Curitiba.
O Caged mostra que, desde 2003, início da atual gestão, até este ano, a quantidade de vagas com carteira assinada criadas no mercado de trabalho chega a 627 mil, contra apenas 37 mil do governo anterior, “quando a política fiscal era um instrumento para conceder benesses absurdas às multinacionais”.
Os programas Trator Solidário, Leite das Crianças, Tarifa Social da Água e Luz Fraterna, e ainda os investimentos em 35 hospitais, na construção dos Centros de Saúde da Mulher, também foram explanados pelo governador.

“Além de fortes medidas para estimular o emprego, criamos vários programas para dar dignidade à vida da nossa gente mais humilde. Afinal, para quem governamos? Buscamos a construção de um Estado, de uma Nação para quem? O Brasil para quem? Para os outros, dos outros, ou para a nossa gente? Um Brasil desenvolvido, econômica e socialmente equilibrado, ou o país que se notabiliza pela má distribuição de renda e pelas desigualdades regionais?”

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Declaração Universal dos Direitos Humanos: 60 anos

Um marco na vida dos povos e nações, um indiscutível compromisso com o bem, com uma humanidade livre e igualitária - é assim que eu defino a Declaração Universal dos Direitos Humanos que hoje se torna sexagenária.

Entre os que contribuíram com o documento há dois brasileiros, o escritor Austregésilo de Athayde, um dos redatores de seu texto, e Oswaldo Aranha, que presidia a Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas naquele ano (1948) em que a Declaração entrou em vigor.

A Declaração é um compromisso de paz e solidariedade. Uma garantia para a luta dos que sofrem a pobreza, a fome e o desemprego. Para os que vivem sem acesso à educação e à saude. Para os que sofrem discriminações pela cor, sexo, religião e/ou nacionalidade.

É um dos, se não o mais perfeito exemplo que conheço, de promessa de respeito à diversidade e ao pluralismo, de acesso à informação e à cultura, ao direito de autogoverno, à organização, mobilização e livre expressão, à luta por uma vida melhor, e ao voto como a mais autêntica expressão do sentimento e opção de escolha livre do cidadão.

É, enfim, uma arma contra a tortura - considerada crime imprescritível -, contra os crimes de guerra e genocídios, contra a própria guerra, as tiranias e ditaduras. Que seja sempre e sempre mais difundida e respeitada, texto e voz cada vez mais lido e ouvido em todo o mundo

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Requião enaltece diversidade de opiniões ao abrir seminário sobre crise econômica


Requião enaltece diversidade de opiniões ao abrir seminário sobre crise econômica -
O governador Roberto Requião enalteceu a diversidade de opiniões e o debate sobre alternativas para as economias brasileira e mundial ao abrir neste domingo (7), em Curitiba, o seminário internacional “Crise — Rumos e Verdades”. O evento reúne economistas, professores e administradores da Itália, Inglaterra, Alemanha, China, Argentina, Venezuela, México, Rússia, Equador e Estados Unidos para debater até a próxima quinta-feira (11) os efeitos da crise do capitalismo global.

“O Governo do Paraná chegou à conclusão de que deveria colocar sua televisão pública a serviço do aprofundamento do debate sobre a crise por que passa todo o mundo, hoje. Era preciso estabelecer a multiplicidade das opiniões e análises”, disse Requião. “Teremos aqui várias correntes de pensamento, várias análises da crise que vivemos, da grande crise do capitalismo no mundo”, falou o governador, na solenidade realizada no auditório principal do Canal da Música.

“O apoio para que realizássemos esse seminário surgiu de intelectuais como (os economistas) Carlos Lessa e Darc Costa. Conseguimos construir aqui um espaço magnífico de debates. Mas é preciso chamar a atenção para um ponto. Temos aqui correspondentes de jornais e agências de notícias chineses, italianos, dos países árabes, africanos, ingleses, uruguaios, peruanos e panamenhos. O mundo interessado no que acontece aqui. Mas vocês notaram que não tivemos a inscrição de nenhum dos grandes veículos, dos jornalões do Brasil, com exceção da revista CartaCapital, que irá publicar um encarte especial reunindo tudo o que será discutido aqui”

SEMINÁRIO INTERNACIONAL

A crise financeira que o mundo atravessa é a crise da superestrutura financeira criada ao longo de 25 anos, disse neste domingo (7) o economista Carlos Lessa, ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e ex-reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Lessa explicou que o mercado financeiro movimenta 130 trilhões de dólares em ativos primários e outros prováveis 540 trilhões de dólares em derivativos financeiros. É um volume assustadoramente descolado da riqueza acumulada pela economia real — a soma dos Produtos Internos Brutos de todos os países soma apenas 60 trilhões de dólares.

“Diante disso, faço uma pergunta — Essa crise deixará que tipo de organização financeira para o mundo? E ainda outra — como o mundo tratará geopoliticamente essa crise? Haverá organizações de cooperação internacional sólidas e equipadas, ou haverá pelo contrário o renascimento de projetos nacionais?”, questionou o economista, um dos idealizadores do seminário “Crises — Rumos e Verdades”, organizado pelo Governo do Paraná no Canal da Música, em Curitiba.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Continua campanha e Petrobrás desliga-se do Ethos

Em meio ao seu envolvimento em uma campanha sórdida...
A Petrobras divulgou nota oficial pela qual comunica seu desligamento do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social.

Na nota - com o título "Esclarecimentos sobre teor de enxofre e o óleo diesel S-50" - a Petrobras diz ser "alvo de uma campanha articulada" que "encontra respaldo no Instituto Ethos", que a acusa de não pretender atender a Resolução 315/2002 do Conselho Nacional do Meio Ambiente, que entra em vigor em janeiro próximo.

Pela resolução, a partir de 1º de janeiro de 2009, as montadoras terão que fabricar seus veículos movidos a diesel com tecnologia que reduza a queima de enxofre do combustível para até 50 partes por milhão de enxofre (hoje, são entre 500 a 2000 partes por milhão de enxofre). Por sua vez, os postos têm que oferecer o chamado Diesel S-50, adequado a essa nova tecnologia automotiva, também a partir do próximo ano.

O objetivo da resolução é reduzir os males, como doenças respiratórios, causados pela alta concentração de enxofre e poluentes na atmosfera. No comunicado, a Petrobras deixou claro que essa resolução "não trata sobre composição de combustíveis (área em que ela atua), muito menos sobre teores de enxofre no diesel, e sim sobre nível de emissões que os veículos, produzidos no Brasil ou importados, deverão apresentar a partir de janeiro de 2009".

Na nota, a empresa afirma que "o grupo de pessoas que atua de forma deliberada e difamatória contra a Petrobras é composto por integrantes das Secretarias de Meio Ambiente dos Estados de São Paulo e Minas Gerais, Secretaria do Verde e Meio Ambiente da Cidade de São Paulo", além de algumas ONGs. Os dois Estados são governados pelo PSDB e a prefeitura paulistana por uma aliança entre ex-PFL-DEM-PSDB na qual os tucanos são majoritários.

"A ação politizada desse grupo promove a desinformação do público em geral e induz entidades sérias a cometerem erros de avaliação e decisão", afirma o comunicado. De mãos dadas, PSDB e DEM só criam coisas do tipo mesmo.

Mas, o mais importante é a verdade: a Petrobras já assumiu publicamente o compromisso de fornecer o óleo diesel S-50 a partir de janeiro. Por isso fez muito bem ao se desligar do Instituto Ethos. Aliás, cadê a ética desse instituto? Será que virão a público admitir esse erro? É ver pra crer.

NOTA AGÊNCIA PETROBRÁS DE INFORMAÇÃO
http://www.agenciapetrobrasdenoticias.com.br/materia.asp?id_editoria=8&id_noticia=5932

Seminário na ABI discute a crise econômica

O governador Roberto Requião, o secretário-geral do PMDB, João Arruda, e o secretário estadual de Imprensa, Benedito Pires, participam nesta terça-feira (2) do seminário “Estratégias para o Brasil sair da crise”, realizado na sede do ABI (Associação Brasileira de Imprensa), no Rio de Janeiro.

Requião participará da abertura do evento, nesta terça, às 19h, com a participação do presidente da ABI, e de Ariovaldo Rocha, presidente do Sinaval (Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval).

O seminário “Estratégias para o Brasil sair da crise” é organizado pela Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet), o Fórum Mídia Livre, o jornal Monitor Mercantil, o Movimento em Defesa da Economia Nacional (Modecon), o Movimento em Defesa da Amazônia, o Movimento de Solidariedade Ibero-americana, a Associação dos funcionários do BNDES e o Conselho Regional de Economia do Rio de Janeiro (Corecon-RJ).

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

SOLIDARIEDADE NO PORTO

Appa lança programa Porto Solidário para auxiliar trabalhadores de Itajaí -
A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) anunciou durante a Escola de Governo desta terça-feira (02), em Curitiba, como vai trabalhar para absorver as cargas do Porto de Itajaí, prejudicado pelas chuvas das últimas semanas. Também será criado o programa “Porto Solidário”, que vai auxiliar os trabalhadores portuários avulsos (TPAs) do terminal catarinense.

“Não vamos utilizar esta situação para uma estúpida competição, mas sim para a solidariedade. É uma irmandade estabelecida entre os portos paranaenses e catarinenses”, afirmou o governador Roberto Requião.

A ordem de serviço n.º 116/08 assinada pelo superintendente da Appa, Daniel Lúcio Oliveira de Souza, e por Requião prevê que dois berços do cais público sejam destinados à operação de contêineres, somando-se aos dois que já operam este tipo de carga no Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP). Assinaram como testemunhas o ex-superintendente Eduardo Requião e representantes dos sindicatos ligados aos trabalhadores portuários avulsos de Paranaguá.

“Esta tragédia humana e social que se abateu sobre Santa Catarina também prejudicou o porto público de Itajaí, que foi parcialmente destruído. Com isso, houve redução drástica do trabalho e renda dos trabalhadores portuários. O Porto de Paranaguá, por estar próximo, já está absorvendo emergencialmente esta demanda de Itajaí e queremos ajudar esses trabalhadores, que perderam suas casas e que agora estão sem trabalho”, explicou o superintendente da Appa.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

SANTA CATARINA


Uma equipe de sete médicos e enfermeiros voluntários saiu neste sábado (29) pela manhã do aeroporto do Bacacheri, em Curitiba, rumo à cidade de Itajaí (SC). Os profissionais foram levados em dois aviões do Governo do Estado e vão ficar à disposição da organização catarinense de assistência às vítimas das enchentes, para trabalhar nos hospitais de campanha de Itajaí e Blumenau.

Equipamentos para atendimento médico e antibióticos, anti-inflamatórios e analgésicos arrecadados no Paraná também foram levados. Além de remédios, informações vindas da Defesa Civil de Santa Catarina dão conta que existe uma grande necessidade na região por qualquer pessoal qualificado no setor de saúde, principalmente de clínicos gerais.

O médico voluntário Pedro Grein lembrou que as infecções e doenças crônicas são os principais riscos imediatos da população catarinense. “Além da leptospirose, infecção grave que é muito comum enchentes, pacientes com doenças como diabetes e cardiopatias têm que tomar a medicação, já que podem sofrem derrames ou infartos”, afirmou